
Se é que há tão somente máquinas em toda parte, há uma tarefa geral a ser executada: descobri-las. De fato, esse parece ser o principal espanto e o próprio ato de pesquisa da artista: supor o nexo das coisas, a produtividade das coisas, a engrenagem das coisas, as peças, as conexões das peças, seus detalhes, seus acoplamentos, suas falhas e instabilidades. Prática artística diária para pensar, desestabizar, recompor e processar o mundo.
Há pressa, síntese e economia nesses gestos. São gestos provisórios e, muitas vezes, socorristas. A urgência é pela resolução e pelo encaminhamento.